Além disso, a libra ainda se fortalece após a posse formal ontem de Rishi Sunak como primeiro-ministro do Reino Unido. O ministro de Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, adiou o anúncio do plano econômico do governo britânico para 17 de novembro.
Também o euro volta a subir, pelo quarto dia seguido, acima de US$ 1, com expectativas bem precificadas de que o Banco Central Europeu (BCE) provavelmente anunciará mais um agressivo aumento de juros nesta quinta-feira.
Com a queda do dólar, o petróleo tem alta modesta em meio ainda uma oferta apertada, ajudando a apoiar várias moedas de países emergentes e ligadas a commodities, como o real, peso mexicano, peso chileno, rand sul africano nesta manhã.
Em dia de decisão de Copom, o mercado já está bem posicionado para um anúncio de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, após o fechamento dos negócios futuros, a partir das 18h30. A incerteza sobre o Copom é quanto ao período de duração dessa estabilidade do juro básico à medida que o rumo da política fiscal, dependente do cenário eleitoral, ainda é o principal vetor de dúvidas para a política monetária, segundo economistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão.
Sai nesta quarta o relatório do Caged de setembro (9h30) e, no começo da tarde, o relatório da dívida pública federal de setembro (14h30). Mas a expectativa maior deve seguir com a votação do segundo turno das eleições.
Os investidores olham as novas pesquisas Ipec em São Paulo e a Genial/Quaest em âmbito nacional, realizadas entre domingo (23) e terça (25). As duas sondagens continuam apontando uma diferença bem apertada, indicando aparentemente que o episódio da prisão do ex-deputado Roberto Jefferson pouco afetou até agora o desempenho do chefe do executivo, enquanto Lula praticamente manteve os mesmos números, mas segue na liderança na sondagem nacional. Alguma volatilidade no câmbio não é descartada, na esteira da rolagem de contratos cambiais com a proximidade da definição da última Ptax de outubro, na segunda-feira, 31.
Às 9h24, o dólar à vista perdia 0,25%, a R$ 5,3019. O dólar novembro recuava 0,24%, a R$ 5,3075.